sexta-feira, 17 de julho de 2015

Tratamento de Ultrasom cura 30 vezes mais rapidos

Ultrassom 

Se ao ler a palavra ultrassom você pensa apenas em exames clínicos, talvez seja a hora de mudar de ideia, pois essa tecnologia ganha usos cada vez mais variados. Em março deste ano, ondas de ultrassom foram capazes de recuperar a memória de ratos com Alzheimer. Agora, cientistas descobriram que o método também ajuda a curar mais rapidamente feridas na pele.
Pessoas com diabetes e idosos são os mais propensos a desenvolver esse tipo de úlcera cutânea. Em pessoas que sofrem da doença metabólica, que aumenta o nível de glicose no sangue, a evolução dos machucados pode até levar à amputação de membros.
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Em um recente estudo realizado com ratos idosos e diabéticos, cientistas da Universidade de Bristol descobriram que ondas de ultrassom de baixa intensidade conseguem curar essas feridas num ritmo até 30 vezes mais rápido que o normal.
De acordo com a pesquisa, as ondas sonoras ativaram uma via proteica que ajudou os fibroblastos – células importantes no processo de cura – a migrar até a ferida. "Usar ultrassom acorda as células e estimula um processo natural de cura", disse Mark Bass, principal autor do estudo, em um comunicado à imprensa.
"Como ele apenas acelera os processos normais, o tratamento não carrega o risco de efeitos colaterais que são frequentemente associados àqueles feitos com medicações”, disse Bass. Com essa aceleração, a novidade pode ser decisiva em ajudar que um diabético não perca um membro, por exemplo, já que a ferida será curada rapidamente.
De acordo com Bass, a equipe de pesquisadores espera que o tratamento chegue às clínicas especializadas em quatro ou cinco anos. 
Fonte:
Info Abril
Popular Science.

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