Se ao ler a palavra ultrassom você pensa apenas em exames
clínicos, talvez seja a hora de mudar de ideia, pois essa tecnologia
ganha usos cada vez mais variados. Em março deste ano, ondas de
ultrassom foram capazes de recuperar a memória de ratos com Alzheimer. Agora, cientistas descobriram que o método também ajuda a curar mais rapidamente feridas na pele.
Pessoas com diabetes e idosos são os mais propensos a desenvolver
esse tipo de úlcera cutânea. Em pessoas que sofrem da doença metabólica,
que aumenta o nível de glicose no sangue, a evolução dos machucados
pode até levar à amputação de membros.
ADVERTISEMENT
Em um recente estudo
realizado com ratos idosos e diabéticos, cientistas da Universidade de
Bristol descobriram que ondas de ultrassom de baixa intensidade
conseguem curar essas feridas num ritmo até 30 vezes mais rápido que o
normal.
De acordo com a pesquisa, as ondas sonoras ativaram uma via proteica
que ajudou os fibroblastos – células importantes no processo de cura – a
migrar até a ferida. "Usar ultrassom acorda as células e estimula um
processo natural de cura", disse Mark Bass, principal autor do estudo,
em um comunicado à imprensa.
"Como ele apenas acelera os processos normais, o tratamento não
carrega o risco de efeitos colaterais que são frequentemente associados
àqueles feitos com medicações”, disse Bass. Com essa aceleração, a
novidade pode ser decisiva em ajudar que um diabético não perca um
membro, por exemplo, já que a ferida será curada rapidamente.
De acordo com Bass, a equipe de pesquisadores espera que o tratamento
chegue às clínicas especializadas em quatro ou cinco anos.
Fonte: Info Abril
Popular Science.
Nenhum comentário:
Postar um comentário